QUINTA DA RAINHA - PROPRIEDADE HISTÓRICA EM PORTUGAL

Fantástica Quinta do inicio do se?c. XVII de grande releva?ncia histo?rica e natural sendo uma das mais importantes da regia?o pela sua dimensa?o e a?guas minerais. Esta propriedade tem de a?rea total 730 200m2 (73.2ha) e de a?rea coberta 9400m2. De salientar que a a?rea urbana da propriedade e? de 55000m2. No centro desta zona fica o Pala?cio Rural, em forma de U com um pa?tio/parada central em calc?ada com 1500m2. A entrada da casa faz-se por um terrac?o com as paredes revestidas com paine?is de azulejos do se?c. XVIII representando cenas de cac?a. Atrave?s deste espac?o e? tambe?m o acesso exterior para a capela datada de 1623. Esta e? a Ala poente da Casa e tem de a?rea de implantac?a?o 1060m2 distribui?dos por 2 pisos. Na frente virada a Poente estende-se, a todo o comprimento da ala, um terrac?o com uma a?rea de 273m2 sobranceiro a um jardim 'france?s', com cerca de 5500m2. Na parede virada para o terrac?o entre as portas de sacada tambe?m se encontra revestida por paine?is de azulejos representando cenas mitolo?gicas e roma?nticas. Atrave?s deste espac?o e? possi?vel ter uma vista deslumbrante sobre a vila de O?bidos e o seu castelo. Esta Ala da casa tem va?rias salas e salo?es, capela, cozinha, copa, 8 quartos, casas de banho e arrecadac?o?es. A Ala Norte com a?rea de 530m2 e a Ala nascente com a?rea de implantac?a?o de 480m2, com dois pisos cada uma, e? composta por armaze?ns agri?colas e celeiros. Ale?m de um lagar de azeite, forno de pa?o e cavalaric?as, esta zona era usada para os funciona?rios dormirem e guardarem todos os utensi?lios indispensa?veis para o trabalho na propriedade e alimentac?a?o para os animais. Dada a dimensa?o da atividade agropecua?ria e agri?cola desenvolvida na Quinta da Rainha no passado, ha? muitas outras construc?o?es destinadas a estes propo?sitos. Estas construc?o?es antigas perfazem uma a?rea superior a 6000m2 e sa?o dispersas entre si. O estado de conservac?a?o destes edifi?cios varia, de uma forma geral esta?o em bom estado de conservac?a?o. Estes edifi?cios tiveram va?rias utilidades no passado, de destacar a a?rea de cada um e o seu pe? direito. O acesso entre eles e? sempre feito atrave?s de arruamentos em calc?ada. A Quinta possui uma nascente de a?gua mineral com temperatura ligeiramente acima de 35oC, com um caudal estimada de 15 litros por segundo e de qualidade 'excelente', confirmada pelas ana?lises realizadas no local. Esta caracteri?stica torna esta Quinta u?nica em Portugal e tem um grande potencial para fins te?rmicos, de engarrafamento ou cosme?ticos. O terreno de toda a propriedade e? muito fe?rtil. Va?rias culturas podem ser exploradas, como pe?ra-rocha e vinha. Em 1996 durante as obras para a construc?a?o da autoestrada, foi descoberta na propriedade a cidade romana perdida de Eburobrittium. No se?c. I o autor naturalista Pli?nio-o-Velho localizou-a entre Lisboa e Leiria. Do conjunto arquiteto?nico, destaca-se o fo?rum de considera?veis dimenso?es, trac?ado segundo as proporc?o?es de Vitru?vio. A zona de protec?a?o arqueolo?gica tem de a?rea 53 130m2. RICARDO GRÁCIO